Série Mitos: Instrução da Deusa e do Deus

A INSTRUÇÃO DA DEUSA

Quando necessitar de alguma coisa, uma vez no mês e é melhor que seja quando a lua estiver cheia, deverá reunir-se em algum local secreto e adorar meu espírito que é a rainha de todos os sábios. Você estará livre da escravidão e, como sinal de sua liberdade, apresentar-se-á nu em seus ritos. Cante, dance e festeje, faça música e amor, todos em minha presença, pois meu é o êxtase do
espírito e minha é a alegria sobre a terra. Pois minha é a lei do amor para  todos os seres. Meu segredo que é que abre a porta da juventude e minha é a taça do vinho da vida, que é o caldeirão de Ceridwen, que é o graal da imortalidade. Eu concedo a sabedoria do espírito eterno e, além da morte, dou a paz e a liberdade e o reencontro com aqueles se foram antes. Nem tampouco
exijo algum tipo de sacrifício, pois saiba eu sou a mãe de todas as coisas e meu amor é derramado sobre a terra
Eu que sou a beleza da terra verde e da lua branca entre as estrelas e os mistérios da água, invoco seu espírito para que desperte e venha até mim. Pois sou o espírito da natureza que dá a vida ao universo. De mim todas as coisas vêm e a mim todas as coisas devem retornar. Que a adoração a mim esteja no
coração daquele que rejubila, pois saiba, que todos os atos de amor e prazer são meus rituais. Que haja beleza e força, poder e compaixão, jubilo e reverência dentro de você. E você que busca conhecer-me saiba que a sua procura e ânsia serão em vão, ao menos que você conheça o mistério: pois se aquilo o que busca não se encontrar dentro de você, nunca encontrará fora.
Saiba, pois que estou com você desde o inicio dos tempos, e sou aquela que é alcançada ao fim do desejo.

Extraído do livro A dança cósmica das feiticeiras

A INSTRUÇÃO DO DEUS

Sou o radiante Deus dos céus, que inunda a Terra de valor, e guardo a semente oculta da criação, que irá germinar e manifestar- se. Levanto minha lança brilhante para iluminar a vida de todos os seres diariamente trago meu ouro à Terra, fazendo retroceder os poderes da escuridão.
Sou o senhor das coisas selvagens e livres. Corro pelo campo com o cervo e me elevo como o sagrado falcões nos céus resplandecentes. Os antigos bosques e lugares selvagens emanam meus poderes e os pássaros em vôo cantam a minha sacralidade. Sou a última colheita, que oferece frutos e grãos para que todos se alimentem. Porque sem plantio não há colheita, sem inverno não há primavera.
Adorem-me como o Sol da Criação, de mil nomes, o espírito do Cervo Astado, a colheita sem fim. Vejam no ciclo anual dos festivais meu nascimento, morte e renascimento e saibam que esse é o destino de toda a criação.
Sou a centelha da vida, o Sol radiante, o Doador de paz e do descanso e envio meus raios para abençoá-los, iluminando os corações e fortalecendo as mentes de todos.

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